sexta-feira, 11 de julho de 2014

#MãonaRoda II - À Imagem e Semelhança parte B



Começamos na nossa última postagem a falar sobre o tema Imago Dei, isto é, a imagem de Deus. É de suma importância para o Cristão ter um bom conhecimento da imagem de Deus, pois conhecê-la nos ajudará a conhecermos a nós mesmos, uma vez que fomos criados à sua imagem e semelhança.
Neste texto, a ideia será mostrar que o homem pode praticar ações boas, mas que sem os arrependimentos dos pecados, os quais provém do pecado original, as ações de justiça humana não valem nada para Deus, pois somos seres totalmente depravados. A chave para o bom entendimento disso é entender o que foi e quais foram as implicações do pecado original no ser humano.


Aprendemos na parte a, que ter sido criado à imagem e semelhança é ter sido criado com alguns dos mesmos atributos metafísicos de Deus. Isso implica em que, antes do pecado original, o ser humano refletia perfeitamente as características divinas que Deus lhes transferiu. Depois do pecado original, essas características não foram perdidas, mas o pecado pôde perverter o modo como o ser humano as refletiria a partir de então.

Chamamos o pecado de Adão e Eva de original porque ele é quem deu origem a todos os outros pecados. O pecado é qualquer desobediência a Deus, o que foi exatamente o que o casal habitante do Éden fez.  As naturezas racional, moral e espiritual do homem estavam em congruência com a de Deus, mas após o pecado, tudo isso foi pervertido. Quem nunca se pegou pensando besteira diante de algum comentário trivial sobre qualquer coisa? (Isso para dar um exemplo light da nossa condição depravada).
Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.

Eclesiastes 7:20

Possível refutação: “então quer dizer que o homem não pode fazer nada de bom antes de sua conversão?”.
Resposta: Sim e não. Vejamos o versículo abaixo.

Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam.

Isaías 64:6
Existem sim atitudes que são consideradas justas para qualquer ser humano e, eventualmente, um ser humano pode ser razoavelmente justo aos olhos da sociedade, de outras pessoas. Mas para Deus, a justiça que não provém do arrependimento dos pecados, é como trapo de imundícia (a versão israelita antiga do absorvente).

Conclusão: fomos sim criados à imagem e semelhança de Deus, refletimos sim a imagem de Deus em nossas vidas, mas para voltar a fazer isso de forma totalmente congruente com Deus precisamos da obra de redenção (tema da última  reflexão sobre o assunto).

Fonte de pesquisa sobre pecado original: Monergismo - http://www.monergismo.com/textos/pecado_original/pecado-original_lyons.pdf


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